Diferentes estudios sostienen que el perfil del profesional de relaciones públicas varía según los países y regiones; entre otras razones, por el desarrollo académico y las dinámicas del mercado profesional. Esta investigación analiza comparativamente, a nivel teórico (definición de competencias y marcos regulatorios) y empírico (programas académicos y tendencias) la principal oferta académica de grado en los casos de Ecuador y España, a partir de las siguientes dimensiones: desarrollo de competencias, áreas de desempeño y perfiles de egreso. El perfil profesional (...) de relaciones públicas está demandando nuevas competencias y habilidades que en muchos casos trasciende el quehacer tradicional del área. (shrink)

Even though the link between perceived corporate social responsibility fit and corporate reputation has received much attention from scholars, this tradition has ignored that the underpinnings of this association vary depending on the particular characteristics of each industry under study. To delve into this matter, we investigate in the increasingly relevant context of controversial industries how PCSR-fit could enhance corporate reputation and which are the mediating mechanisms of this association. Our academic contribution is twofold. First, we find that controversial sectors (...) indeed can increase corporate reputation through CSR activities. However, we find that to achieve this goal, the nature of PCSR-fit should be different than what extant literature indicates, because companies in these settings should directly focus on avoiding or reducing their inherent controversial harm or impact. Second, we evidence that “CSR initiatives' legitimacy” and “situational skepticism” mediate the PCSR-fit and corporate reputation relationship in CIs. Therefore, we further unravel the underpinnings of this association to advance what we know on the matter and aid practitioners in this particular context. (shrink)

Despite the centrality of the topic for the debate on sustainability, future generations have largely been ignored by business ethics. This neglect is in part due to the enormous philosophical challenges posed by the concepts of future generations and intergenerational duties. This article reviews some of these difficulties and defends that much clarity would be gained from making a distinction between future generations and the next generations. It also argues that the concept of next generations offers a better starting point (...) for business ethics to incorporate the topic in its research agenda. We then suggest four potential pathways to explore this territory. The four approaches build on the notion of organizations as communities with memory and vision, on the narrative shape of organizational life, on the affinity of stakeholders with the next generation, and on systems of indirect reciprocity. These first two approaches are connected to communitarian approaches to business ethics, and the last two engage in a dialog with contractarian views and stakeholder theory. The article ends with some implications for theory and practice. (shrink)

Neste trabalho, pretendemos avaliar criticamente algumas das teses de John McDowellsobre a natureza da virtude, tal como expostas em seu artigo “Virtue and Reason” e, ao fazê-lo,expor algumas de suas limitações. Mais especificamente, tratarei o que vejo como problemas emsua apresentação da virtude como uma forma de conhecimento, e sua proposta – corporificada natese da unidade das virtudes – de que as virtudes comumente reconhecidas deveriam ser vistascomo manifestações parciais da virtude enquanto tal. Também enfocarei a assertiva de McDowellde que (...) o conhecimento que constitui a virtude não pode ser visto como tendo um conteúdoproposicional que se preste a uma codificação em princípios de conduta – a tese de nãocodificabilidade– e a relação da postura pessoal de McDowell com a empreitada mais ampla daética de virtudes. (shrink)

This paper focuses on the possibility of conceiving a form of ontological nihilism, starting from D. M. Armstrong’s combinatorialism. This possibility has been suggested by Efird and Stoneham, by means of proposing an alternative strategy to the ‘subtraction argument’. They claim that it is possible to sustain such nihilism trough the concepts of construction and totality state of affairs. However, this hypothesis will require the acceptance of non-instanciated universals, that is, platonic universals. Yet this is opposite to requirements that are (...) basic for a combinatorial theory, which should uphold that universals exist only in their instantiations. Then, the assumption of platonic universals results in high costs for a combinatorial naturalism, according to which only exists what is located in space and time. (shrink)

This paper focuses on the possibility of conceiving a form of ontological nihilism, starting from D. M. Armstrong’s combinatorialism. This possibility has been suggested by Efird and Stoneham, by means of proposing an alternative strategy to the ‘subtraction argument’. They claim that it is possible to sustain such nihilism trough the concepts of construction and totality state of affairs. However, this hypothesis will require the acceptance of non-instanciated universals, that is, platonic universals. Yet this is opposite to requirements that are (...) basic for a combinatorial theory, which should uphold that universals exist only in their instantiations. Then, the assumption of platonic universals results in high costs for a combinatorial naturalism, according to which only exists what is located in space and time. (shrink)

Langton’s (1998) and Allais’ (2015) metaphysical interpretations of Kant’s idealism have given special relevance to Kant’s analysis of the inner/outer dichotomy in the Amphiboly of the Concepts of Reflection, for they agree that this dichotomy is key to correctly grasping Kant’s distinction between appearances and things in themselves. In this article I argue that Langton’s and Allais’ accounts of Kant’s analysis of the inner/outer dichotomy have major limitations, and therefore that the text should not be read in the way they (...) propose. In order to show these limitations, I examine the overall structure of Kant’s argument in the Amphiboly. Furthermore, I aim to establish the contribution brought by the Amphiboly to the issue of noumenal knowledge and the nature of things in themselves. Langton’s and Allais’ accounts of the relation between appearances and things in themselves as the inner nature of things not only prove to be unwarranted, but indeed to some extent opposite to what I claim to be Kant’s actual stance on things in themselves in the Amphiboly. (shrink)

A título de reflexão inicial, consideramos que a difusão de conhecimentos novos ou tradicionais dos campos da educação, em específico, da educação nas ciências humanas e sociais, são espacializados e ordenados por dimensões e fatores de natureza geográfica, filosófica e político-pedagógica. Geográfica porque obedece ao contexto de mudanças territoriais que os espaços de construção do saber, como escolas e universidades, perpassam ao longo de sua trajetória como instituições onde o ensinar, formar e aprender se modificam ao longo da história educacional. (...) Filosófica ao serem representados por teorias e noções acerca da formação intelectual, estética e moral do indivíduo, isto é, saberes inerentes ao processo de constituição laboral e discursiva dos profissionais da educação e seus aprendizes. E político-pedagógica porque comportamentos, identidades e aprendizagens são pautados em projetos e objetivos críticos e mobilizadores de sociedade e educação, principalmente em elementos dinâmicos como concepções de cidadania, juventude, ciência e cultura. Pensando deste modo, pretendemos discutir como pode ocorrer a difusão do campo educação geográfica na perspectiva da teoria da ação comunicativa. Consoante a isso, as discussões das obras de Habermas serão de natureza interpretativa e produzidas mediante leitura de seus principais conceitos e categorias. Por conseguinte, formularemos, em cinco tópicos, orientações de caráter técnico-conceitual sobre como os preceitos dos estudos em educação geográfica poderão ser aludidos na forma e conteúdo da filosofia de Habermas. Logo, entender e territorializar comunicativamente o conhecimento educacional da Geografia significa empreender modificações nos sistemas de produção pedagógica e científica da própria Geografia, em específico, nos seus respectivos agentes e saberes didáticos e curriculares. (shrink)

Este artigo apresenta um estudo sobre as conferências proferidas por John Dewey (1859-1952), na Universidade de Pequim, no ano de 1919. O interesse de pesquisa está em uma palestra, na coletânea de conferências, cujo tema versava sobre o socialismo. Portanto, procura-se analisar as intepretações elaboradas por Dewey a respeito do socialismo, suas recomendações sociais e políticas para a China naquele período revolucionário e, principalmente, suas apropriações e considerações no que concerne ao pensamento de Karl Marx (1819-1883). A influência das ideias (...) de Dewey na China, suas aprendizagens naquele país e o impacto do seu pensamento no movimento revolucionário também serão abordados na presente investigação. (shrink)

In this article, we seek to analyze some of the methodological assumptions that contribute to the understanding of Foucault’s nominalism, as well as some of the theoretical consequences of this nominalism. With this intent, in the first part, we deal with his “refusal” of universals, emphasizing the distinction, made in the first volume of the History of Sexuality, between sex and sexuality. In a second moment, we underline this option of Foucault’s method based on excerpts from Nietzsche that demarcate the (...) knowledge’s arbitrary and contingent character. (shrink)

Em ‘O Cético em Seu Lugar e Tempo’ o professor Myles Burnyeat trata das aporiai céticas desenvolvidas por Sexto Empírico em torno das noções de lugar e tempo, combatendo as interpretações aristotélicas das respectivas noções. Em seguida o autor demonstra que as noções aristotélicas são elaborações que justificam o entendimento ‘ordinário’ que o senso comum tem de lugar e tempo. Isto leva Burnyeat à conclusão de que o ceticismo de Sexto combate as asserções científicas, mas também as do senso comum, (...) não havendo assim insulamento em Sexto. Após isto o conceito de insulamento, que se origina em Thompson Clarke ( The Legacy of Skepticism ), será melhor desenvolvido. Nesta parte Burnyeat tenta descobrir a origem Moderna do insulamento. (shrink)

Ao longo da Metafísica e dos tratados de filosofia natural, Aristóteles toma os organismos vivos como os exemplos paradigmáticos de οὐσίαι (substâncias) naturais. No entanto, além dos organismos vivos, em certas passagens o filósofo menciona, também, as partes dos viventes e os elementos como exemplos de substâncias. Contudo, em outras passagens, Aristóteles parece considerar que as partes dos seres vivos e os corpos elementares não representariam, genuinamente ou propriamente, entidades substanciais. Por outro lado, em nenhum momento, o filósofo parece indicar (...) expressamente os corpos homogêneos inanimados (metais e minerais), tratados no livro IV dos Meteorológicos, enquanto tipos de seres substanciais. Neste artigo, pretendo, então, examinar se as partes do vivente e os elementos poderiam, de fato, contar ou não como exemplares genuínos de substâncias naturais; e em que medida os corpos homogêneos inanimados, a despeito de não serem explicitamente citados na condição de entes substanciais, poderiam, a partir do exame de suas naturezas composicionais, sustentarem, de uma maneira estrita, o título de οὐσίαι naturais. (shrink)

Recent decades have seen a considerable and progressive increase in historical claims. Within the context of colonialism criticism, but also outside this sphere, numerous politicians, collectives and intellectuals have emerged to denounce certain acts of the past, demanding recognition and repentance that would compensate for these past affronts. In this article we will analyze one of these cases: the demand for an apology from Spain and the Vatican by the President of Mexico, López Obrador. Taking as a guide the debate (...) around the ethical problem of non-identity, we will see what ethical and metaphysical assumptions serve as the basis for these claims. We will also assess whether the claims of the so-called «historical victims» are consistent and ethically acceptable. (shrink)

O artigo analisa a contribuição original da obra “A Condição Humana” para a redefinição do significado político da liberdade em suas determinações democráticas fundamentais e para a crítica da desmundanização como a base comum sobre a qual se fundam as nossas mais recentes experiências políticas: a destruição inédita do mundo comum no totalitarismo e a hegemônica despolitização liberal das atuais democracias formais de massa e mercado que atrofiam a esfera política da ação e do discurso.

Na história educacional, em particular nos PCNS (1997), a ética adquire o status de tema transversal para uma educação básica de qualidade, quando são inseridos os conceitos de justiça, dialogo, afetos e emoções, reciprocidade, diálogo e racionalidade enquanto conteúdos comuns para as práticas pedagógicas e para os conhecimentos específicos das disciplinas. Na BNCC, a referência exata a esse conceito se faz nas competências gerais 6, 7, 9 e 10, como também, na menção do termo formação que está presente na introdução (...) dos tópicos que propõe bases para o pensar educativo das ciências humanas e sociais. Desta forma, a intenção é propor, pela filosofia de Jürgen Habermas, uma nova abordagem conceitual sobre ética presente na BNCC. A pesquisa se constitui por uma análise bibliográfica e interpretativa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), das obras de Jürgen Habermas e de artigos referentes à educação e agir comunicativo. Logo, no campo educacional, o conceito de ética, na BNCC, pode ter uma estruturação com indicações racionais e comunicativas, conteúdos possibilitados pelo filosofar brasileiro, e mobilização de conhecimentos a partir de princípios e lógicas de ordem geográfica e simbólica. Esta ordem tem como base procedimentos, conceitos e entendimentos intersubjetivos, dimensões que são conduzidas através de aprendizagens construídas pelo discurso, tanto em sua forma multidimensional como concordante entre os atores sociais. (shrink)

Nuestro objetivo es examinar el tratamiento que ofreció Ludwig Wittgenstein en Sobre la certeza al problema escéptico del mundo externo, el cual consiste en la imposibilidad de conocer el mundo empírico. Reconstruiremos este problema a partir del argumento del sueño de René Descartes. Wittgenstein responde que la existencia de un mundo circundante al observador forma parte de las asunciones de los juegos del lenguaje, de modo que el problema es inadmisible. Evaluaremos el abordaje wittgensteiniano y lo entenderemos como una propuesta (...) contextualista que disuelve el problema mediante una reconsideración de sus presupuestos. La lectura contextualista que ofreceremos defiende que los estándares de atribución de verdad, significado y sentido son sensitivos a un contexto de enunciación, que en la obra wittgensteiniana toma el nombre de juego de lenguaje. (shrink)

Resenha do livro Agonia do Eros, de Byung-Chul Han.

This paper aims to consider the specific excerpts in which Plato’s Timaeus was interpreted by the philosopher and Kabbalist Judah Abravanel, also known as Leo the Hebrew in his major work, the Dialogues of Love. From his experience of solitude lived while in exile in Italy, the Portuguese Jew composes a work written in a structure of double meanings, esoteric and exoteric, through which he interacts with the Neoplatonic Renaissance community of his time while communicating with the Kabbalistic tradition from (...) which he descended as a Sephardic. Interpreting Timaeus in the light of his ancestral cosmogony, Leo the Hebrew wants to prove that Plato was initiated into the teachings of Moses and, therefore, must be included as a Kabbalist. (shrink)

Escrito em 1703, no ano anterior à morte de John Locke, este breve ensaio nos fornece uma visão das concepções pedagógicas maduras de Locke, que de certa forma complementam aquilo que podemos depreender da leitura dos seus “Alguns Pensamentos sobre a Educação”, obra datada de 1693. Estritamente ancorado nas concepções empiristas de Locke, este último tratado se ocupa da educação da criança e de sua relação com os pais ou, alternativamente, os preceptores. O texto que o leitor tem em mãos, (...) por seu turno, destina-se a não a educadores de crianças mas ao homem – ou, mais precisamente, ao “cavalheiro” (gentleman) inglês sequioso de obter uma boa educação. De caráter eminentemente prático, os conselhos de Locke aqui não se baseiam fundamentalmente nas suas teorias epistemológicas mas antes na sua vasta experiência como um homem de cultura e um homem do mundo, bem versado nas artes da política e da diplomacia. Nunca é demais enfatizar que a contribuição de Locke para o sucesso da Revolução Gloriosa, de 1688, não foi puramente teórica. Locke participou da conspiração que depôs Jaime II e levou ao trono Guilherme de Orange. (shrink)

O artigo de Keith S. Donnellan “Reference and Definite Descriptions” (1966) foi escrito com a intenção de mostrar que as teorias de Bertrand Russell e Peter F. Strawson falham por igual em capturar o uso linguístico efetivo das descrições definidas. Contudo, situação se complica para Donnellan à luz do fato de que muitos usos concebíveis de descrições definidas não parecem caber em nenhuma das duas categorias. Há usos que devem ser entendidos antes como motivados pela deferência do que como atributivos, (...) assim como há usos em que variadas falências referenciais cometidas pelos falantes têm como consequência situações em que a descrição simplesmente não dá conta da variedade de possibilidades, vale dizer, casos em que não cabe falar nem em uso referencial nem em uso atributivo. A razão para tanto parece ser a de que dificilmente há um uso atributivo “puro”. As descrições usadas nos exemplos corriqueiros contêm normalmente elementos referenciais, como nomes e indexicais. Quando estes são mal empregados, a insuficiência da distinção de Donnellan é exposta. A segunda tese aqui apresentada é a de que os usos atributivos previstos no artigo clássico de Donnellan se caracterizam por sua natureza inferencial distintiva, com a consequência de que o seu uso atributivo é em geral menos natural e plausível do que o uso referencial. (shrink)

Empirical data from studies with both heterosexual and homosexual individuals have consistently indicated different tendencies in mating behavior. However, transgenders’ data are often overlooked. This exploratory study compared levels of sociosexuality and self-esteem between transgenders and non-transgender (cisgender) individuals. The aim was to verify whether either sexual genotype or gender self-perception had more influence on the examined variables in transgenders. Correlations between self-esteem and sociosexuality levels were also investigated. The sample consisted of 120 Brazilian individuals (51 transgenders) from both sexes. (...) Sociosexuality scores indicated mostly sex-typical patterns for transgenders of both sexes across the construct’s three dimensions (behavior, attitude, and desire), except for female-to-male transgenders’ behavioral sociosexuality. Unique associations between the dimensions of sociosexuality were found for transgender participants. No differences in self-esteem were observed and no correlations between self-esteem and sociosexuality were found. The results suggest that transgenders’ sociosexuality is largely influenced by their sexual genotype despite their incongruent gender self-perception and that the relationships between behavior, attitude, and sociosexual desire are different from those observed in cisgenders. (shrink)

Em 1869, em uma recomendação de livros de interesse para o público espírita, Allan Kardec escreveu que a “filosofia moral” do pastor americano William Ellery Channing era “o mais puro espiritismo”. Este artigo parte desse fato para efetuar uma análise das similaridades entre o pensamento de Kardec e o chamado cristianismo liberal (ou unitarismo) dos Estados Unidos, do qual Channing era o mais famoso representante na primeira metade do século XIX. Para isso, efetua-se, primeiro, uma definição do termo “cristianismo liberal”; (...) em seguida, traçam-se algumas de suas raízes intelectuais no pensamento cristão anglo-americano e, finalmente, comparam-se alguns elementos de sua versão do cristianismo com a leitura kardequiana dessa tradição religiosa por meio, principalmente, de um texto representativo de cada autor quanto a esse assunto, a saber: _Unitarian Christianity_, de 1819, e _O Evangelho segundo o Espiritismo_ (na versão definitiva de 1866). Ao fim, constata-se que algumas das teses e abordagens propostas por Kardec já circulavam há décadas no meio protestante americano, não se restringindo apenas à “filosofia moral”. (shrink)

Ao longo da história da filosofia, John Locke tem sido frequentemente associado à tradição do liberalismo político, o que decorre, invariavelmente, de um modo peculiar de interpretação da noção de liberdade para o filósofo, que estaria estruturada em torno da ideia de não-interferência. Derivada frequentemente de propostas analíticas realizadas em um “vácuo histórico”, em que as ideias de Locke são tomadas como uma estática coleção, tal conclusão expressa uma perspectiva que não considera o caráter essencialmente discursivo da filosofia política e (...) o “campo problemático” em que os conceitos foram pensados pelo filósofo. Diante dessa perspectiva, o propósito deste artigo é o de realçar, na linguagem política utilizada pelo filósofo, os elementos contextuais que permitem a compreensão dos argumentos desenvolvidos pelo autor como parte de uma _performance_ – na acepção proposta por John Pocock –, a fim de destacar os aspectos que indicam a possibilidade de aproximação do conceito de liberdade de Locke da ideia de liberdade republicana, descrita por Philip Pettit a partir da ideia de não-dominação, sem descuidar da análise das evidências textuais que indicam a presença de argumentos na obra do autor que compõem o cerne da concepção republicana de liberdade. (shrink)

Las semejanzas entre el Derecho y la Literatura han sido señaladas desde hace un buen tiempo; sin embargo, la aproximación académica frente a estas relaciones es algo más bien novedoso. Este intento formal por delinear los cruces entre Derecho y Literatura pueden agruparse en dos corrientes principales: la “escuela edifi cante” y la “escuela científi ca”. Mientras que la primera procura estudiar los textos literarios con el propósito de extraer posibles criterios de justicia que puedan ser aplicados al Derecho, la (...) segunda intenta aplicar categorías y métodos interpretativos propios de textos literarios a los distintos textos normativos. Acaso las dos posturas tienen un objetivo loable: de una u otra manera ambas buscan renovar, para bien, la práctica jurídica. Por desgracia, la novedad y frescura de estas ideas han desembocado en una aceptación acaso ingenua de varios de sus postulados que bien podría repercutir en una pérdida de rigor al estudiar y analizar tanto textos literarios como textos normativos. (shrink)

Moviéndose con libertad entre distintas tradiciones filosóficas, ajeno a cualquier división escolar del pensamiento, el autor describe las formas que toma el simulacro en un recorrido de gran alcance, que abarca desde teoría de la referencia hasta la ontología existencial. "`Todo lo que es profundo ama la máscara´, escribió Nietzsche. En efecto, ¿qué es nuestra existencia, sino una inmensa mascarada? Vivimos como si entendiéramos lo que sucede a nuestro alrededor. Nos comportamos como si pudiéramos prever las consecuencias de nuestros actos. (...) Hablamos como si nos conociéramos a nosotros mismos. Recordamos como si el pasado contuviera un paraíso. Esperamos como si el futuro albergara la salvación. Y escribimos, en fin, como si fuésemos capaces de explicar el sentido último del mundo. La razón engendra, en todos los casos, un simulacro tras otro. Ahora bien, ¿cuándo pisamos suelo firme? ¿Es posible estar frente a la verdadera realidad, la realidad en cuanto tal, la realidad sin más? ¿Es que existe siquiera la verdadera realidad? ¿Qué se oculta tras el velo de los fenómenos: la verdad última, o una revelación por completo inesperada? En esta obra, tan encomiable por el vasto rango de su erudición como por la tensión espiritual que la anima, Rodrigo Laera se atreve a plantear estas preguntas y a desarrollarlas hasta sus últimas consecuencias. Moviéndose con libertad entre distintas tradiciones filosóficas, ajeno a cualquier división escolar del pensamiento, el autor describe las formas que toma el simulacro en un recorrido de gran alcance, que abarca desde teoría de la referencia hasta la ontología existencial. Mediante un estilo argumentativo atento en todo momento al detalle técnico, pero sin incurrir en vanos excesos formalistas, Rodrigo Laera lleva a cabo en este libro, con la paciencia del verdadero amante de la sabiduría, una historia de los desvíos de la razón. Esa razón que, si al soñar produce monstruos, al despertar engendra ficciones. Este es un viaje melancólico al corazón de la apariencia. (shrink)

In emotion research, both conceptual analyses and empirical studies commonly rely on emotion reports. But what do people mean when they say that they are angry, afraid, joyful, etc.? Building on extant theories of emotion, this paper presents four new studies (including a pre-registered replication) measuring the weight of cognitive evaluations, bodily changes, and action tendencies in people’s use of emotion concepts. The results of these studies suggest that the presence or absence of cognitive evaluations has the largest impact on (...) people’s emotion attributions, and that bodily changes and action tendencies are considered to depend on cognitive evaluations. Implications for theories of emotion (concepts) and the interpretation of emotion reports are discussed. (shrink)

This article analyses the multimodal representations of public space in Chilean broadcast news reports on the figure of the hooded rioter and its alleged connections with the student movement. We seek to identify how space is constructed as a legitimation strategy in relation to the actors involved and the actions taking place across four different news broadcast pieces in the light of Multimodal Critical Discourse Analysis and Systemic Functional Linguistics. Results show that the multimodal representations of space are crucial to (...) identify and functionalize hooded rioters as belonging to the student movement. Actions are dependent on the spaces in which actors operate, restricting the occupation of certain spaces to specific actors. Thus, transgressive protest actions are to be contained to educational spaces and represented as naturalized vandalism, ignoring the students’/demonstrators’ motivations to recuperate/vindicate the public space. (shrink)

Há sérios problemas, contudo, no que concerne à caracterizaçáo da noçáo de sentido fregeano. Por vezes, Frege sugere que o sentido de um nome próprio é dado por uma descriçáo definida associada, cujo conteúdo individua a referência do nome em questáo. Por sua vez, Bertrand Russell rejeita expressamente o sentido fregeano, e, ao mesmo tempo, afirma que nomes próprios comuns revelam-se, quando analisados, como descrições definidas disfarçadas. Essa posiçáo, hoje conhecida como descritivismo , foi atribuída, por Saul Kripke, entre outros, (...) a Frege e Russell, a despeito de suas posturas teóricas diversas. Infelizmente, os paradoxos da referência também sáo espinhosos para as teorias de referência direta. Neste artigo, fazemos um sumário das dificuldades para ambos os lados da disputa e apresentamos uma defesa da interpretaçáo náo-fregeana do sentido de Michael Devitt, a qual evita os problemas do descritivismo mas rejeita a referência direta. Faz-se um uso crucial da teoria histórico-causal, que náo temos razáo para abandonar. (shrink)

L'idée directrice de cet ouvrage est qu'une inflexion décisive caractérise les avancées théoriques proposées par Maurice Merleau-Ponty, Jan Patocka et Renaud Barbaras. S'il s'agit bien encore, en effet, avec ces trois auteurs de refonder la phénoménologie (geste classique depuis Husserl), ce mouvement de refondation n'implique plus le strict recentrage de la phénoménologie sur ses possibilités propres. Il y va bien plutôt d'une refondation-extension (par là même post-phénoménologique) exigeant un déport, un mouvement vers une métaphysique, vers une autre métaphysique à déterminer. (...) On verra que l'écart entre phénoménologie et métaphysique n'en est pas pour autant annulé, mais qu'il est bien plutôt pensé à nouveaux frais comme lieu toujours reconfiguré du dépassement de l'opposition initiale - un lieu aux bordures mouvantes qui a la particularité d'entretenir, d'aggraver même le polemos entre post-phénoménologie et métaphysique non substantielle. C'est en thématisant ce lieu que les post-phénoménologies que nous étudions ici révèlent le lien intime entre phénomènes-de-monde et être non positif. (shrink)

Research has consistently shown that people consider harmful side effects of an action more intentional than helpful side effects. This phenomenon is known as the side- effect effect (SEE), which refers to the influence of moral considerations in judgments of intentionality and other non-moral concepts. There is an ongoing debate about how to explain this asymmetric pattern of judgment and the psychological factors involved in it. It has been posited that affective reactions to agents that bring about harmful side- effects (...) could bias intentionality attributions in these cases, explaining the asymmetric pattern of intentionality judgments that we observe in the SEE. We call this the affective bias hypothesis (ABH). Evidence for the ABH is mixed, with some findings suggesting a role for affective processes, while others suggesting that affective processes play no role in the SEE. A possible explanation for these apparently contradictory results points to affective processes involved in the SEE being confined to anger. In a series of empirical studies, we systematically measured and manipulated participants’ anger in order to test this possibility. Our findings suggest that anger play no role in intentionality judgments in SEE cases, while providing support for a non-emotional motivation to blame as a factor underlying the SEE. (shrink)

En este ensayo argumento que, en la ontología social de John Searle, existe un círculo virtuoso entre la cooperación, las instituciones y los poderes deónticos. Son categorías de la realidad social que se retroalimentan y fortalecen mutuamente. La primera sección es introductoria a los conceptos y problemas aquí tratados, mientras que la segunda versa sobre el abecé de la ontología social. En la tercera sección abordo cómo las instituciones están ligadas a prácticas sociales; es decir, las primeras de alguna manera (...) sintetizan la existencia de las segundas. Sin instituciones no podría haber ciertas prácticas, y estas necesariamente llevan a la creación de instituciones. Finalmente, en la última sección argumento acerca de la existencia de un círculo virtuoso entre la cooperación (y la confianza), las instituciones y los poderes deónticos en la realidad social. Es decir, sostengo que existe un fenómeno de retroalimentación y de fortalecimiento mutuo, en tanto la existencia de una categoría fortalece la existencia de las demás categorías. (shrink)